O Diogo Frey Ramos é um dos representantes da mais recente "fornada de enólogos". Nascido no belíssimo ano de 1978, cursou enologia na Univ. De Trás-os-Montes e Alto Douro (Vila Real) e estagiou em várias casas de renome (Gaivosa, Osborne e Muros de Melgaço). Depois de algum tempo a trabalhar para a Calheiros Cruz, surge agora a dar assistência a novos produtores e a cumprir um legado de família. Do projecto familiar "Tavadouro" já comecei por escrever aqui, faltando só a referência a 2 vinhos (o tinto e o branco da gama Vinëu, abaixo dos 6 €) que ora se dá conta. Dos restantes projectos, provámos um potente estreme touriga nacional. A saber:
Quinta dos Urgais Touriga Nacional (T) 2004: cor extremamente violácea e azulada, forte impacto olfativo a tinta-da-china. Claro está: desengace total, maceração prolongada. Nariz com referências curiosas a pimenta e cravinho. Boca fresca, de perfil floral mas demasiado esmagador. De corpo bastante encorpado, é a linha "dura" da touriga nacional e isso reflete-se no final áspero e demasiado curto. Terá os seus adeptos se for consumido já, mas o melhor é esperar. 15
Vinëu (T) 2005: Cor vermelho ruby claro. Nariz moderno, sedutor, directo e "fácil" nas percepções a chocolate de leite, baunilha, cereja negra e torrados. Boca com menos intensidade, mas mais seriedade face a prova do nariz. Fruta certinha a denunciar a presença da tinta roriz, corpo esguio (13,5% vol.), final fino e elegante. Feito a partir da referida roriz, mais as duas tourigas (nacional e franca) e tinta barroca, está um lote guloso capaz de agradar a muita gente. Um Douro moderno, temos aqui. 15,5
Vinëu (B) 2005: Amarelo palha claro no copo. Nariz com um toque a banana verde, fruta tropical madura, quase diríamos ter moscatel no lote... (mas não tem). Prova de boca bastante positiva, é um branco jovem, elegante, mas não foge a um carácter afirmativo na fruta (melão) e por isso é preciso bebê-lo bem fresco. Final médio a médio-curto. Curioso branco e boa relação preço/qualidade. 15
Quinta dos Urgais Touriga Nacional (T) 2004: cor extremamente violácea e azulada, forte impacto olfativo a tinta-da-china. Claro está: desengace total, maceração prolongada. Nariz com referências curiosas a pimenta e cravinho. Boca fresca, de perfil floral mas demasiado esmagador. De corpo bastante encorpado, é a linha "dura" da touriga nacional e isso reflete-se no final áspero e demasiado curto. Terá os seus adeptos se for consumido já, mas o melhor é esperar. 15
Vinëu (T) 2005: Cor vermelho ruby claro. Nariz moderno, sedutor, directo e "fácil" nas percepções a chocolate de leite, baunilha, cereja negra e torrados. Boca com menos intensidade, mas mais seriedade face a prova do nariz. Fruta certinha a denunciar a presença da tinta roriz, corpo esguio (13,5% vol.), final fino e elegante. Feito a partir da referida roriz, mais as duas tourigas (nacional e franca) e tinta barroca, está um lote guloso capaz de agradar a muita gente. Um Douro moderno, temos aqui. 15,5
Vinëu (B) 2005: Amarelo palha claro no copo. Nariz com um toque a banana verde, fruta tropical madura, quase diríamos ter moscatel no lote... (mas não tem). Prova de boca bastante positiva, é um branco jovem, elegante, mas não foge a um carácter afirmativo na fruta (melão) e por isso é preciso bebê-lo bem fresco. Final médio a médio-curto. Curioso branco e boa relação preço/qualidade. 15