![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJiqLJdEWnOTQXPlG82WcYH-0A6IegckYW1Jc4RCYykHnGJ6nhP9XNWvGKvvKmizPaBx6hUFrFJS484GlytqgApIC-JGu9UwItWO4jWOOa3G4rs3UOUVmhtP1YC_xvIZ4O1fWkfQ/s200/Qta+do+Gradil.jpg)
Brancos 2012 da Quinta do Gradil
A região de Lisboa tem, ao contrário do que possa pensar, uma clara vocação para a produção de vinhos. Beneficia de clima propício, permite produções elevadas, e a proximidade à capital é uma mais-valia. Nos últimos anos, sobretudo nas zonas com maior influência atlântica, temos assistido à produção de bons brancos, o que se aplaude. É o caso da Quinta do Gradil, próxima do Bombarral em plena região do Oeste.
Provou-se três brancos. O varietal Viosinho 2012 foi aquele que menos se identificou com a casta, mas não decepciou, pelo contrário. Gordo na prova de boca, muito tropical e floral no nariz, é o mais apto a dias menos quentes, ou para gastronomia mais pesada (arroz de peixe, por exemplo).
Por oposição, o varietal Verdelho 2012 mostrou mais acidez, quase crocante, e uma prova de nariz menos exuberante do que a maioria dos Verdelhos nacionais (sobretudo do Alentejo). Muito equilibrado e jovial!
Mas melhor prova ainda deu o Sauvignon Blanc + Arinto 2012: claramente marcado no nariz pela casta francesa, revelou uma acidez vibrante na prova de boca, com ligeiro mineral, e um final boca muito fresco. Muito interessante!