Quinta Vale D. Maria
Os dias iam passando e o calor apertando (mas nós gostamos disso). Os dias iam passando e eram cada vez mais os vinhos provados (mas nós gostamos disso)! Não, não estamos a delirar e nem carregámos no copy/paste sem querer…
O que queremos dizer é que uma interrogação pairava sobre nós: haveria ainda uma quinta que gostaríamos de ver de perto? Por outras palavras, haveria ainda um projecto sem o qual a nossa visita ao Douro não estaria completa? Havia sim! O seu nome: Quinta Vale D. Maria.
Bem vistas as coisas, não é tanto a quinta em si – apesar de sita numa bonita encosta do vale do rio Torto – que mais nos cativa, antes os vinhos que produz e, em especial, o fantástico CV. Ora, de manhã bem cedinho, mal chegados à Quinta Vale D. Maria por um caminho que só o recurso a uma viatura 4x4 permitiu, fomos recebidos pela sempre eloquente e graciosa Sandra Tavares da Silva (o Cristiano Van Zeller estava ausente do país) que nos tratou de apresentar a propriedade.
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O facto da Quinta ser relativamente pequena, e a casa e a adega serem mesmo exíguas, permitiu-nos uma visita célere a todas as instalações e, assim, irmos quase directamente ao que interessa - às novidades! Ora, dos vários vinhos provados, alguns brancos incluídos - que, contudo, ainda não nos seduziram por completo - é, sem dúvida, o CV (T) 2005 (bem como a amostra do eventual 2007) que mais nos apaixona. Isto apesar das amostras de casco do Vale D. Maria (T) 2007 se revelem bombásticas e muito promissoras. Depois foi tempo de mais alguma conversa à volta dos vinhos da quinta e continuar viagem com a Sandra Tavares da Silva para o mais recente projecto de consultadoria (próximo texto).
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Agradecimentos justíssimos ao Cristiano Van Zeller e à Sandra. Nas fotos, a entrada para a casa da quinta em cima, as "estradas" do Douro (com a Sandra Tavares da Silva a guiar a viatura cinzenta) em baixo à esquerda, e alguns dos vinhos provados em baixo à direita.