segunda-feira, abril 23, 2012

Prova

Quinta de Camarate (b) 2011

Marca antiga, novo lote. Actualmente produzido a partir de 2 castas apelativas e na «moda» - Verdelho e a Alvarinho -, está muito bem no estilo seco, ligeiro, versátil, e gastronómico. Nariz de pendor vegetal, mas sem excessos. Bebe-se muito bem, pretende e aparenta ter um toque mineral e, aqui e ali, até parece que o consegue. Muito bem para o preço. Poderá evoluir favoravelmente nos próximos 2 a 3 anos.

16+

terça-feira, abril 17, 2012

Do antigamente (ou nem tanto)

Casa de Santar Touriga Nacional (t) 2000

Tratava-se, na época, se bem nos lembramos, do topo de gama da Casa de Santar, vinho feito com todos os cuidados, a partir de lotes seleccionados e com barricas de qualidade. Está muito fino no nariz, com evolução marcada (até na cor), notas a couro, ligeiro animal. Com arejamento surge alguma fruta, bonita, mais encarnada do que negra, boca subtil, aveludada e um final típico do Dão, ou seja saboroso, fino e prolongado. Está muito bem nesta fase, calmo e elegante, mas não deverá durar muito mais do que (mais) meia década.


16,5

sexta-feira, abril 13, 2012

Do antigamente (ou nem tanto)

Meandro (t) 2001

De um bom ano, de um terroir conceituado, de uma região que é um portento nacional, este tinto não podia ser outra coisa que não um belíssimo vinho. Segunda escolha da Quinta do Vale Meão, é a prova que andamos a beber estes tintos cedo demais. Está - pasme-se - ainda muito jovem, e melhorá nos próximos anos. Grande aroma, fruta madura e alguma esteva. Boca intensa, completa e inteira, cheia e com muita força. Final com garra, quase agressivo, faltando, por ora, alguma elegância e patine. Se pensarmos que custava cerca de 12 €, temos aqui uma das melhores relações qualidade-preço que conhecemos. Mas claro, esta era a versão do Meandro em 2001; hoje em dia está um pouco diferente.

17

terça-feira, abril 10, 2012

Prova

Esporão Verdelho (b) 2011

Versão muito aromática de Verdelho, com lima, relva cortada, e maracujá. Boca saborosa, mediana na persistência. Um branco para se beber novo, mas que aguentará 2 anos em garrafa. Alegre, festivo, exuberante (por vezes em demasia), termina com garra graças a uma acidez pungente (quase no limite). Bom preço. Bom vinho de Verão.


15,5

domingo, abril 08, 2012

Prova

Herdade do Rocim (t) 2009

Esta gama premium da Herdade do Rocim não tem parado de melhorar e, nesta edição de 2009, está melhor do que nunca. Surpreendemente fresco, sem concentração desmedida nem fruta em demasia. Mais do que a Syrah, sugere-se que são a Alicante Bouchet e a Trincadeira que estão aos comandos deste lote alentejano. De resto, o habitual da casa de Catarina Vieira: um vinho muito aprumado, bem construído, sem falhas e com um final elegante. A grande nível!

17

terça-feira, abril 03, 2012

Prova

Valle Pradinhos (b) 2010

Já andou por caminhos mais festivos e florais este branco transmontano... encontrando-se, agora, mais austero e isso agrada-nos. Efectivamente, nesta versão de 2010, apresenta-se muito sólido, de fino recorte e,  no que respeita à componente aromática, com um pendor mais mineral do que mostrou na colheita anterior. Na prova de boca mantém-se longo, saboroso, com acidez cativante e um óptimo final. Faz muito tempo que é verdadeiro sucesso de vendas  e faz muito tempo que é um dos mais interessantes brancos nacionais. A colheita 2010 está mesmo um pouco melhor do que a de 2009.

17