De mim para mim, este é um vinho certamente especial... foi-nos vendido em plena DOC Rioja no local onde pernoitámos, mais precisamente em Ábalos, cidade de cor de terra. Mas voltemos ao início:
Os bons tintos de Rioja tem vindo recentemente a modernizar-se, deixando para trás o excesso de regulamentação que as classificações espanholas (eg., crianza, reserva, gran reserva) impõem, o que em muito limita a criatividade.
A bodega Kefren, com nome de pirâmide (escolhido pela semelhança com a elevação onde a vinha está plantada) é muito recente, começou em 2000 e tenta fugir à tradição (o que não é fácil por aquelas bandas). O vinho, longe do estilo clássico e cansativo dos Rioja tradicionais, é de autor!
Logo se que se sacou a rolha (a custo!) lembrámo-nos daquele território quase desértico protegido dos frios do norte pela Serra Cantábrica, com um aroma a revelar alguma baunilha mas mostrando-se ao mesmo tempo jovem e cheio de força.
A bodega Kefren, com nome de pirâmide (escolhido pela semelhança com a elevação onde a vinha está plantada) é muito recente, começou em 2000 e tenta fugir à tradição (o que não é fácil por aquelas bandas). O vinho, longe do estilo clássico e cansativo dos Rioja tradicionais, é de autor!
Logo se que se sacou a rolha (a custo!) lembrámo-nos daquele território quase desértico protegido dos frios do norte pela Serra Cantábrica, com um aroma a revelar alguma baunilha mas mostrando-se ao mesmo tempo jovem e cheio de força.
Na cor apresentou-se um tempranilho vermelho grená, mais escuro do que é costume para esta região.
Na boca foi a confirmação de um grande vinho, densidade perfeita, várias camadas de fruto no paladar: primeiro mais madura, depois mais fresca, e depois ainda a madeira (notas a lembrar fósforos e especiarias exóticas). Por fim, uma acidez viva que garante pelo menos mais 5 anos em garrafa e um final super guloso.
Um grande tinto de Rioja (uma descoberta algo pessoal!) a mostrar que a zona não tem apenas passado.
Na boca foi a confirmação de um grande vinho, densidade perfeita, várias camadas de fruto no paladar: primeiro mais madura, depois mais fresca, e depois ainda a madeira (notas a lembrar fósforos e especiarias exóticas). Por fim, uma acidez viva que garante pelo menos mais 5 anos em garrafa e um final super guloso.
Um grande tinto de Rioja (uma descoberta algo pessoal!) a mostrar que a zona não tem apenas passado.