Novos lançamentos dos projectos de Rui Reginga:
A par de consultadorias e parcerias um pouco por todo o planeta - das quais destacamos 'Quinta dos Roques' (Dão), 'Lima Mayer' (Alentejo), 'Weinbau Wenzel' (Burgenland) e 'Fabre Montmayou' (Mendoza) - o talentoso enólogo Rui Reguinga encontra ainda tempo para pequenos projectos pessoais domésticos. Desses, os seus brancos estão acima da média nacional, e o tinto Terrenus Reserva mantém o estatuto de grande tinto português na sequência da magnífica colheita de 2004.
Primeira Paixão (B) 2009: Gostámos mais do que da edição anterior ('08), sobretudo na prova de boca, mais complexa e saborosa. De resto, mantém-se fresco, "crispy", e levemente mineral, final mediano. Para beber nos próximos 2 a 3 anos (se conseguir, a acompanhar umas lapas grelhadas...). 16,5-17
Terrenus (B) 2009: Ligeiro fumado, e alguma caruma, no aroma a lembrar a madeira de alguns brancos da Borgonha. Mineral, persistente, muito gastronómico. Um estilo muito elegante e felizmente longe dos vinhos brancos que apenas sabem e cheiram a fruta. Muito bem! Para beber nos próximos 5 anos. 17
Terrenus (T) 2008: Nariz com referências a pólvora e fruta encarnada. Boca fresca, saborosa, corpo mediano e final bem conseguido. Um belo vinho, com um estilo moderno mas sem perder personalidade e até alguma rusticidade. Para beber nos próximos 5 anos, pelo menos.16,5
Tributo (T) 2008: Mantém o estilo de 'Côtes du Rhône' mas com um cunho pessoal, neste caso mais virado para a elegância e com mais frescura. Corpo relativamente esguio, saboroso e final delgado - não é defeito, é mesmo feitio. Gastronómico e muito elegante. Para beber nos próximos 7 anos, pelo menos. 17+
Terrenus Reserva (T) 2007: Um dos melhores tintos nacionais. Cheio de carácter, profundo no aroma e poderoso na boca sem excessos frutados ou de barrica. Um vinho com um final de boca memorável e um hino às vinhas velhas da Serra de S. Mamede! Para beber nos próximos 10 anos, pelo menos (o '04 continua em forma!) 18++