Terminamos uma pequena viagem por alguns tintos bordaleses com este Giscour, um clássico Gran Cru Classé (3.º cru) de Margaux. Fruto de uma colheita mítica, e produzido a partir de Cab. Sauvignon e Merlot, mais um pouco de Petit Verdot e Cab. Franc, está "muito bom e recomenda-se" mas não deu uma prova tão surpreendente quanto este e este. No fundo, o que queremos dizer, é que está tudo como se imagina num Bordéus de uma grande colheita: ainda frutado, com boa prova de boca, sensual e complexidade em alta.
Só lhe sentimos falta (será mesmo possível dizer que lhe falta algo?) daquela "qualquer coisa" de excepcional ou de surpreendente que não conseguimos, em concreto, saber descrever. Pode ser que seja por provir de Margaux que, com sinceridade, não é a nossa apellation favorita de Bordéus; ou pode ser pelo facto de - como os especialistas afirmam (Parker deu-lhe apenas 85 pontos) - os vinhos do Château Giscour verdadeiramente deliciosos terem surgido apenas na década de '90; enfim, não sabemos ao certo...
Só lhe sentimos falta (será mesmo possível dizer que lhe falta algo?) daquela "qualquer coisa" de excepcional ou de surpreendente que não conseguimos, em concreto, saber descrever. Pode ser que seja por provir de Margaux que, com sinceridade, não é a nossa apellation favorita de Bordéus; ou pode ser pelo facto de - como os especialistas afirmam (Parker deu-lhe apenas 85 pontos) - os vinhos do Château Giscour verdadeiramente deliciosos terem surgido apenas na década de '90; enfim, não sabemos ao certo...
De resto, denota cor fantástica para a idade, corpo firme, aroma típico da região com fruta bonita evoluída e uma ligeira nota terrosa que ajudou muito no wine paring com comida. Um belo vinho sem qualquer dúvida, um belo Margaux clássico, e ainda com alguns anos de vida. Para um interessante vídeo com a prova do vinho sigam para aqui.
17-17,5