Prova deste tinto bairradio feito de Petit Verdot. O nome (a interrogação sugeria-se naqueles que não conheciam a casta bordalesa) e imagem estão bem conseguidos como é habitual nos produtos da Campolargo. O vinho está maduro, refletindo o ano que foi muito quente e mesmo o carácter mais áspero e taninoso da casta parece atenuado. Fruta preta, em camadas, muito generoso na prova de nariz. Na boca, exuberante e com final quente.
A propósito, cada vez surgem mais exemplares de Petit Verdot em Portugal, em especial no Alentejo - nada contra... Sendo certo que ainda não houve um que nos justificasse plenamente a opção pelo engarrafamento a solo (estreme), também é verdade que não têm desiludido no copo. Por isso, a vertente comercial decidirá o futuro desta opção.
Voltanto ao vinho em prova, este Diga? da colheita de 2005 está bom e evoluirá um pouco mais, mas afasta-se quer do paradigma da região (por norma com maior acidez e elegância) quer dos tintos bordaleses (que não privilegiam a casta, utilizando-a em pequeníssimas proporções). Em qualquer caso, uma curiosidade bem feita e a merecer prova. (16)
Voltanto ao vinho em prova, este Diga? da colheita de 2005 está bom e evoluirá um pouco mais, mas afasta-se quer do paradigma da região (por norma com maior acidez e elegância) quer dos tintos bordaleses (que não privilegiam a casta, utilizando-a em pequeníssimas proporções). Em qualquer caso, uma curiosidade bem feita e a merecer prova. (16)