Um caso muito sério este Loureiro biológico de Ponte de Lima, a juntar a outros que têm impulsionado esta casta a um patamar de quase excelência. Se há vinhos centrados mais na mineralidade (caso dos Quinta do Ameal, especialmente com alguns anos - a prová-lo o 2004 em excelente forma), este é mais focado na subtileza, na menor expressão aromática e pureza do fruto. O produtor, galardoado na última cerimónia dos Prémios da RV como 'Revelação do Ano', tem mais vinhos, sempre com Loureiro (mas não só) nos brancos, e um interessante Vinhão nos tintos. A enologia é de Rui Cunha e de Pedro Bravo.
Desde logo, um portento visual no copo: límpido na cor e cristalino como se um raio o iluminasse. Muito subtil, aromaticamente preciso e sem exuberâncias desnecessárias, notas florais delicadas e ligeiro limonado. Corpo muito bem desenhado com a técnica sur lies a ser utilizada apenas para beneficiar o vinho, tornando-o mais junto e compacto. Final de boca prolongado, com vigor, mas mantendo sempre a subtileza.
Um belíssimo branco a adquirir por cerca de 12 EUR, com sorte talvez nos alfacinhas Miosótis ou Goliardos de acordo com o produtor. (17)
Um belíssimo branco a adquirir por cerca de 12 EUR, com sorte talvez nos alfacinhas Miosótis ou Goliardos de acordo com o produtor. (17)
2 comentários:
É sem dúvida um grande vinho e tenho o prazer de o adquirir por um preço a rondar os 7€ e vale cada centimo pago...adoro e concordo com tudo foi aqui dito...e já agora aconselho o Ten que é um loureiro com 10% de alcool...fantastico. Sou um grande fã desta casa...
Caro Rui Oliveria,
Parece-nos um óptimo preço esse.
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