Este Reserva de 2007 confirma que os vinhos da Quinta de la Rosa são, por regra e em comparação com outros grandes tintos do Douro, maduros, algo quentes até. Explicamo-nos: mesmo num ano equilibrado, sem grandes escaldões - como o foi 2007 -, este tinto recorda-nos sempre notas de fruta muito madura, ainda que de grande intensidade e sabor. Em anos quentes, os vinhos podem até conter notas alfativas que lembram LBV.
Em abono da verdade, o vinho está bastante bom, mas a colheita de 2007 deveria ter permitido produzido um néctar ainda melhor, pelo menos um pouco mais equilibrado. A prova de nariz está muito sedutora, cheio de fruta negra e especiarias subtis. Corpo médio a cheio, saboroso mas a faltar alguma frescura. Bom final de boca, mas não a tender para a eternidade. Este será o melhor momento para o beber (ou mais um par de anos, mas não mais).
Um belo tinto do Douro, numa versão mais quente e musculada. (17)
Um belo tinto do Douro, numa versão mais quente e musculada. (17)
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