Abrimo-lo porque estava na sua hora. Neste caso a sua hora foi decorrência de nos termos apercebido, na última ronda mensal que fazimos às caixas Ferreirinha, que o vinho vertia ligeiramente para fora da garrafa deitada. Sacámo-la da caixa e quedou-se em pé 4 dias. Durante esse período, bastava aproximar o nariz da extremidade da rolha e, mesmo com a cápsula a tapar, sentia-se um aroma fino a vinho tinto. Depois cortámos, enfim, a cápsula e confirmámos que a rolha estava bastante mirrada e totalmente ensopada. Mas, apesar de tudo isto, saiu bem (e a bem) a rolha, e não foi sequer necessário um saca-a-rolha de pinças.
Quanto ao vinho: perfeito! Foi a enésima vez que provávamos este mesmo vinho (a última vez tinha sido no início do ano no Tavares com os amigos JBS e MPM) mas esta garrafa - logo esta que vertia - foi o melhor RE '80 que provámos até hoje, e talvez o melhor RE que já provámos. Magia no copo: elegância, fruta misturada com terciários, corpo gordo e leitoso e um final longo e saboroso. Bateu mesmo as nossas melhores provas do RE '86.
Uau!
Uau!
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