terça-feira, julho 17, 2012

Do antigamente

Periquita Clássico (t) 1994


Em poucos vinhos o desigantivo clássico faz tanto sentido quanto neste Periquita topo-de-gama. Tem o perfil sério, seco e ligeiramente rústico, habituado à garrafa, característico dos vinhos clássicos portugueses. Em jovem (lembramo-nos de o provar faz vários anos na garrafeira Coisas do Arco do Vinho) era taninoso, com a rusticidade à solta, e fruta negra.


Hoje, quinze anos depois, está um vinho absolutamente fantástico e ainda com pernas para andar (apesar de não haver razão para o continuar a guardar). Com uma cor encarnada escura, nariz com laivos de cereja e ligeiro verniz, óptima complexidade (quem diria ser apenas Castelão?), e explode com um final de boca absolutamente demolidor.


Seguramente um dos melhores vinhos tintos, não fortificados, da colheita de 1994 por nós provado.

1 comentário:

Valter Costa disse...

Quando saiu para o mercado lembro-me bem de o ter provado e adorei! Agora gostava de o provar novamente.