Por norma, os brancos italianos não são especialmente bons, e os brancos da Toscana (os melhores quase sempre de Chardonnay) não são excepção. Este de que ora falamos, todavia, merece uma atenção especial. Provém do sul da Toscana, mais propriamente da denominação de Meremma (a mesma deste de que falámos aqui) numa encosta a 400 metros vinificada pelo produtor Poggio Angentiera , e é produzido a partir de uma das muitas castas brancas italianas quase desconhecidas do grande público, neste caso a Ansonica (também denominada de Inzolia).
No copo revela-se de cor amarela carregada, com um nariz muito rico e complexo com notas de frutos secos, fruto de caroço, licor de mel, e algum verniz (lembra um Bairrada, mas com menos acidez). Poder-se-á pensar que está pesado, mas não é o caso. Na boca é saboroso, profundo e novamente rico, tudo com muito equilibro. Alguma evolução e ligeiríssima oxidação não lhe fazem qualquer mossa e, ao invés, acentuam o prolongamento no final de boca.
Falta-lhe apenas algum nervo e acidez (também é verdade que, em Portugal, estamos mal habituados no que respeita a nervo...), sendo, todavia, um vinho muito interessante, com identidade própria e que proporciona belas ligações gastronómicas.
No copo revela-se de cor amarela carregada, com um nariz muito rico e complexo com notas de frutos secos, fruto de caroço, licor de mel, e algum verniz (lembra um Bairrada, mas com menos acidez). Poder-se-á pensar que está pesado, mas não é o caso. Na boca é saboroso, profundo e novamente rico, tudo com muito equilibro. Alguma evolução e ligeiríssima oxidação não lhe fazem qualquer mossa e, ao invés, acentuam o prolongamento no final de boca.
Falta-lhe apenas algum nervo e acidez (também é verdade que, em Portugal, estamos mal habituados no que respeita a nervo...), sendo, todavia, um vinho muito interessante, com identidade própria e que proporciona belas ligações gastronómicas.
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