Tratava-se, na época, se bem nos lembramos, do topo de gama da Casa de Santar, vinho feito com todos os cuidados, a partir de lotes seleccionados e com barricas de qualidade. Está muito fino no nariz, com evolução marcada (até na cor), notas a couro, ligeiro animal. Com arejamento surge alguma fruta, bonita, mais encarnada do que negra, boca subtil, aveludada e um final típico do Dão, ou seja saboroso, fino e prolongado. Está muito bem nesta fase, calmo e elegante, mas não deverá durar muito mais do que (mais) meia década.
16,5
16,5
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