Final de tarde na CASA de SANTA EUFÉMIA (CSE)
Depois de saímos da Quinta S. Luís (ver aqui), foi pegar no jipe, e andar poucos mais quilómetros na mesma margem do Douro em direcção a Oeste. De caminho em caminho, subida em subida, e lá chegámos à Casa de Santa Eufémia (CSE). Fomos então recebidos – e bem recebidos! – por Pedro Carvalho.
O dia que tinha amanhecido veraneante estava agora quase chuvoso e foi com "medo" da dita chuva que, com rapidez redobrada, visitámos as vinhas ao redor da quinta. Não nos livrámos, ainda assim, de um breve aguaceiro, muito desejado pelas gentes daquelas bandas dado a seca que se faz sentir. Houve, em todo o caso, tempo para perceber que o produtor está repleto de novas ideias, como, por exemplo, plantar syrah no Douro...
O dia que tinha amanhecido veraneante estava agora quase chuvoso e foi com "medo" da dita chuva que, com rapidez redobrada, visitámos as vinhas ao redor da quinta. Não nos livrámos, ainda assim, de um breve aguaceiro, muito desejado pelas gentes daquelas bandas dado a seca que se faz sentir. Houve, em todo o caso, tempo para perceber que o produtor está repleto de novas ideias, como, por exemplo, plantar syrah no Douro...
Depois (ainda molhados) fomos convidados para uma prova fantástica, conduzida pelo próprio enólogo. By the way, Pedro Carvalho também assiste outras casas como o projecto "Brites Aguiar" e o seu mediato tinto Bafarela Grande Escolha.
Começámos então por um vinho que nada tem que ver com a zona nem com a CSE, mas era uma estreia acarinhada pelo enólogo (produzido por uma amiga sua na região dos vinhos verdes), tratava-se de um alvarinho, o Poema (B) 2005. Um bom verde, com excesso de agulha, e uma boca muito (demasiado) madura para o nosso gosto (a atribuir uma nota seria um 14).
Depois, entrámos nos tintos e logo por cima: por um Viseu de Carvalho (T) Grande Escolha 2003, um vinho que conhecemos bem e gostamos bastante, com carácter, nariz potente e boca cheia e redonda, aliás significativamente mais redonda do que quando o provámos pela primeira vez faz mais de um ano (um 17 é uma nota que lhe assenta muito bem).
A seguir foi a vez do Casa Santa Eufémia (T) Reserva 2004, uma novidade, com um nariz óptimo, fresco e bruto, mas simultaneamente com a inconfundível marca da casa: fruta muito madura. Por estar repleto de taninos tem ainda que se esperar por ele, mas será certamente um belo vinho (certamente uns 16).
Por fim, duas grandes "pomadas" a não esquecer:
Começámos então por um vinho que nada tem que ver com a zona nem com a CSE, mas era uma estreia acarinhada pelo enólogo (produzido por uma amiga sua na região dos vinhos verdes), tratava-se de um alvarinho, o Poema (B) 2005. Um bom verde, com excesso de agulha, e uma boca muito (demasiado) madura para o nosso gosto (a atribuir uma nota seria um 14).
Depois, entrámos nos tintos e logo por cima: por um Viseu de Carvalho (T) Grande Escolha 2003, um vinho que conhecemos bem e gostamos bastante, com carácter, nariz potente e boca cheia e redonda, aliás significativamente mais redonda do que quando o provámos pela primeira vez faz mais de um ano (um 17 é uma nota que lhe assenta muito bem).
A seguir foi a vez do Casa Santa Eufémia (T) Reserva 2004, uma novidade, com um nariz óptimo, fresco e bruto, mas simultaneamente com a inconfundível marca da casa: fruta muito madura. Por estar repleto de taninos tem ainda que se esperar por ele, mas será certamente um belo vinho (certamente uns 16).
Por fim, duas grandes "pomadas" a não esquecer:
Primeiro, o recentíssimo topo de gama de Pedro Carvalho e o seu projecto pessoal, o Compota Touriga Nacional (T) 2005: um grande touriga do Douro, com um nariz fantástico marcado ainda pela madeira nova. Na boca é doce, prazenteiro, com notas a chocolate de leite. É muito sedutor (tem o estilo de alguns Crastos), internacional, e demonstra um final já em grande estilo (17-17,5).
Finalmente, um Casa Santa Eufémia Special Reserve White (P) 1973: um vinho de balseiro a partir do qual são engarrafadas algumas garrafas todos os anos, um grande Porto envelhecido em madeira e um verdadeiro "murro no estômago" a mostrar que um Porto branco, quando "velho", é capaz de apagar qualquer registo do paladar de um vinho anterior (uns merecidos 17,5).
Foi assim...
Foto no canto superior direito: vinha da Casa Santa Enfémia virada a norte.
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