terça-feira, julho 18, 2006

Dinastía Vivanco Crianza Sel. de Família (T) 2001


Ainda um resquício da viagem por "Rioja Alta" e "Duero" que fizemos no passado recente. Comprámos a botelha na loja do Museo de la cultura del vino em Briones, casa que honra a história do vinho de "La Rioja".
É um dos mais jovens vinhos desta famosa bodega, mas aquele que melhor combinava com o lombo de porco que na mesa jazia.
É um néctar a meio caminho entre o "rioja tradicional" e o "novo rioja" (desta tendência já escrevemos sobre um exemplar aqui). Mostra cor vermelha pouco viva, e revela a típica concentração diminuta da maioria dos riojas.
O nariz é comedido, mas nota-se um bom trabalho no tempranillo, sedutor e quente. Na boca é elegante q.b., a madeira é equilibrada (o que nem sempre é comum), pó-talco, com as notas de baunilha a não se sobreporem a um conjunto que prima pela fruta vermelha.
A menos de € 15. Suficiente + (14,5).

3 comentários:

João de Carvalho disse...

O mais certo é dizer que é um novo Rioja... mas que infelizmente não deixa muitas saudades depois da prova, vale como curiosidade e pela garrafa pouco vista pela sua forma, de resto venham outros Riojas que este é muito baixo.

NOG disse...

Existem outros bem melhores, é verdade. Mas não me parece um rioja da nova tendência, não me pareceu um "rioja de autor".

Abraços,

N.

João de Carvalho disse...

Pois os Rioja de autor, vais ter de largar bastante mais dinheiro... e alguns ou tens alguem que te recomende e diga os melhores ou arriscas a dar uns 70 euros com barrete incluido.

A minha opinião de um Rioja dito clássico é por exemplo o Marques de Cáceres, Marques de Riscal e Viña Tondonia Gran Reserv... frescos, pouco concentrados que se tornam fáceis e beber com a madeira presente.
Os novos vinhos e suas novas tendências juntam estas características a um maior destaque da fruta e menos madeira.
Exemplos de vinhos de autor tens o Trasnocho, Contador, Aurus... o pior são os preços.