"Retaste" 2: Projectos/Vértice/Cossart
Mais uma prova, ou melhor "nova prova" esta de que vamos referirmo-nos a seguir. Primeiro revisitámos o Projectos Niepoort Chardonnay (B) 2004, depois o Vértice Grande Reserva (T) 2003 e, finalmente, uns tragos de um dos mais simpáticos madeiras jovens, o Cossart Gordon Bual Colheita (M) 1995.
Projectos Niepoort Chardonnay (B) 2004: Começando, naturalmente, pelo Chardonnay diga-se que, não estando num mau momento, já o provámos um pouco mais fresco e vibrante (aqui), apesar da acidez nunca ter sido o seu forte. Mantém-se gordo, untuoso e com um nariz bem maduro. Porém, revela agora algum peso excessivo... Sirva-se de aperitivo a acompanhar um paté simples. Para projecto, mais a mais nacional, está muito bem, mas não chegou a alcançar a mineralidade de um chablis. Diríamos que a beber este ano ou ainda em 2009. 16 -
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Vértice Grande Reserva (T) 2003: Depois provou-se um dos tintos que mais fama agraciou no passado recente junto dos enófilos, em especial por ser uma boa compra dado a óptima relação preço/qualidade. Mantém-se escuro no copo, mas o nariz, excessivamente centrado na compota e na geleia de frutos pretos, perdeu muita intensidade e expressão aromática. A boca também está uns furos abaixo do que em anteriores provas (aqui), parece ter perdido complexidade e tornou-se demasiado rústico e algo difuso nas referências a fruta. Diríamos que a beber nos próximos tempos, talvez mais um ou dois anos. 16
Vértice Grande Reserva (T) 2003: Depois provou-se um dos tintos que mais fama agraciou no passado recente junto dos enófilos, em especial por ser uma boa compra dado a óptima relação preço/qualidade. Mantém-se escuro no copo, mas o nariz, excessivamente centrado na compota e na geleia de frutos pretos, perdeu muita intensidade e expressão aromática. A boca também está uns furos abaixo do que em anteriores provas (aqui), parece ter perdido complexidade e tornou-se demasiado rústico e algo difuso nas referências a fruta. Diríamos que a beber nos próximos tempos, talvez mais um ou dois anos. 16
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Cossart Bual (M) 1995: Por fim o madeira. Muito jovem para ser um madeira de classe, está contudo vincado nas referências a flor de laranjeiro e revela-se (como se esperava) quase perfeito na acidez. Falta viscosidade e falta um final interminável, mas é uma boa compra em todo o caso. Pode bebê-lo durante muitos mais anos. 15,5 ++
Cossart Bual (M) 1995: Por fim o madeira. Muito jovem para ser um madeira de classe, está contudo vincado nas referências a flor de laranjeiro e revela-se (como se esperava) quase perfeito na acidez. Falta viscosidade e falta um final interminável, mas é uma boa compra em todo o caso. Pode bebê-lo durante muitos mais anos. 15,5 ++
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