Projectos Niepoort: Chardonnay e Riesling
Como sabemos, vinhos como Redoma ou Redoma Reserva são hoje pleonasmos de grandes vinhos. Mas quis Dirk Niepoort que se conhecesse parte das suas experiências, i.é, parte dos vinhos que faz pela vontade de conhecer mais, de "ir mais longe" (frase feita, bem sabemos) e não numa lógica comercial. Como cobaias que gostamos de ser (no que toca a néctares vínicos), não hesitámos em provar dois recentes projectos do autor: o Projecto Chardonnay (B) 2004 e o Projecto Riesling (B) 2005.
No riesling a frescura é sobretudo acidez. Atenção, não é um branco fácil face a tanta acidez, ao seu nariz reduzido e à (falta de) cor perto da transparência. Mas é um branco francamente refrescante, generosamente seco, profundo nas notas minerais e com um final enigmático e "picante". Muito interessante e bem diferente, como seria de esperar, dos brancos mais comuns em Portugal.
16,5 ao chardonnay (hum... talvez a acompanhar um peixe assado).
16 ao riesling (hum... porque não com camarão cozido?).
"Gritar ao vento" que os brancos da Niepoort são do melhor que se faz por Portugal é absolutamente desnecessário. É uma repetição a evitar...
Como sabemos, vinhos como Redoma ou Redoma Reserva são hoje pleonasmos de grandes vinhos. Mas quis Dirk Niepoort que se conhecesse parte das suas experiências, i.é, parte dos vinhos que faz pela vontade de conhecer mais, de "ir mais longe" (frase feita, bem sabemos) e não numa lógica comercial. Como cobaias que gostamos de ser (no que toca a néctares vínicos), não hesitámos em provar dois recentes projectos do autor: o Projecto Chardonnay (B) 2004 e o Projecto Riesling (B) 2005.
Como seria de esperar, castas e anos diferentes significam vinhos diferentes. Temos, assim, dois brancos bastante diferentes entre si, mas (feita a prova) com um denominador comum: a frescura.
No chardonnay a frescura vem da própria fruta que não cansa e é eficazmente fresca: é o vinho português mais parecido com um chablis que conhecemos. A fruta tropical como que se "transmuta" em notas verdes, e o trabalho da madeira não chega a torná-lo pesado nem meloso. Em suma: notas maduras de fruta que se equilibram em referências vegetais encantadoras. Um vinho absolutamente gastronómico e de muito prazer!
No riesling a frescura é sobretudo acidez. Atenção, não é um branco fácil face a tanta acidez, ao seu nariz reduzido e à (falta de) cor perto da transparência. Mas é um branco francamente refrescante, generosamente seco, profundo nas notas minerais e com um final enigmático e "picante". Muito interessante e bem diferente, como seria de esperar, dos brancos mais comuns em Portugal.
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16,5 ao chardonnay (hum... talvez a acompanhar um peixe assado).
16 ao riesling (hum... porque não com camarão cozido?).
Próximos textos: Luz Niepoort/Abrunhosa (B) 2006, visita à Quinta da Gricha (Churchill's), prova da colheita 2004 da Quinta do Perdigão, Quinta do Alqueve 2 Worlds (T) 2004.
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