Novidade: D + D (T) 2005
Chama-se D+D, significando "Drink & Dreams", e, ao que parece, resulta de uma parceria entre o Grupo Sogevinus, as Bodegas Emílio Moro e accionistas particulares como o futebolista Luís Figo. É um vinho produzido a partir de uvas nacionais, da região do Douro, e trabalhado por dois enólogos: Francisco Gonçalves (Sogevinus) e José Carlos Alvaréz (Bodegas Emílio Moro).
Diz-se feito a partir de Touriga Nacional, Tinta Roriz e Touriga Franca, mas é a primeira das castas que mais se revela por ora. Diz-se um super-premium, mas disso não temos a certeza. Mais certo estamos da imediata sensação a fruta fina tipicamente duriense, mais a mais englobada num invólucro balsâmico e especiado (aparenta bom trabalho na madeira) e curiosas referências a côco ralado. Na boca, a fruta é mais madura do que no nariz (mas sem excesso) e cabe dentro de um corpo muito redondinho e de final pouco assertivo, embora elegante. Tudo muito ajustado, os taninos mui suaves, enfim um conjunto "com peso e medida" que arriscamos apelidar-lhe de cariz feminino. Até o teor alcoólico, que não passa dos 14%, está politicamente correcto, mas a "força" que dizem ter não a notamos.
Diz-se finalmente que tem um preço à volta dos €45 e uma produção de 25.000 garrafas. Pois bem, se é certo que se trata de um vinho fora do comum devido à promoção ao seu redor e ao seu carácter limitado, a verdade é que situa-se numa gama difícil e onde a concorrência parece, a nosso ver, levar a melhor.
Diz-se feito a partir de Touriga Nacional, Tinta Roriz e Touriga Franca, mas é a primeira das castas que mais se revela por ora. Diz-se um super-premium, mas disso não temos a certeza. Mais certo estamos da imediata sensação a fruta fina tipicamente duriense, mais a mais englobada num invólucro balsâmico e especiado (aparenta bom trabalho na madeira) e curiosas referências a côco ralado. Na boca, a fruta é mais madura do que no nariz (mas sem excesso) e cabe dentro de um corpo muito redondinho e de final pouco assertivo, embora elegante. Tudo muito ajustado, os taninos mui suaves, enfim um conjunto "com peso e medida" que arriscamos apelidar-lhe de cariz feminino. Até o teor alcoólico, que não passa dos 14%, está politicamente correcto, mas a "força" que dizem ter não a notamos.
Diz-se finalmente que tem um preço à volta dos €45 e uma produção de 25.000 garrafas. Pois bem, se é certo que se trata de um vinho fora do comum devido à promoção ao seu redor e ao seu carácter limitado, a verdade é que situa-se numa gama difícil e onde a concorrência parece, a nosso ver, levar a melhor.
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7 comentários:
39,50€ na Garrafeira Nacional. Será que vale??? Ou mais vale, em proporção, dar 4,50€ pelo Porta Velha no E.C.I. na Bloura???:)
Já bebi este Transmontano, e achei um pouco austero, é como a região... Mas a prova foi bem positiva, principalmente a relação qualidade/preço é bem interessante.
Abraço.
Caro Pedro,
Ainda bem que gostou do Porta Velha. Também entendo ser um tinto com uma óptima relação preço-qualidade.
Não tenho a mesma certeza quanto a este D+D, apesar de ser um belo vinho.
Ab.
Nuno
Caldo excelente
Tive o enorme prazer de provar este vinho ontem em casa de um amigo. Achei um vinho de topo, realmente fantástico. Muito aromático, na boca apresenta um corpo médio e bem sustentado por uma excelente estrutura. Taninos super finos, muito polidos e um final longo muito agradável. O elevado teor alcoólico não se nota na boca. Adorei!
También muy bueno el "Manchuela" de Finca Sandoval
Caro Pratas,
A sua descrição vai ao encontro da minha. E, em suma, também gostei, é um bom vinho. Mas achei que faltava qualquer coisa...
NOG
Estimado Anónimo,
Ainda não "catei" o Manchuela de Finca Sandoval, mas obrigado pelo comentário.
Nuno Oliveira Garcia
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