Quem diria que este tinto Ribatejano, com mais de 20 anos, estaria um verdadeiro colosso de vinho? Produzido a partir de Trincadeira e Castelão, passeou-se com frescura e surpreendeu com fruta primária ainda. O tempo deu-lhe a complexidade que, porventura, não teve quando era jovem. Revelou-se, nesta garrafa que se provou, calmo e sensato, em perfeitíssimas condições.
Um vinho que dificilmente se detecta a região de onde provém. Adivinha-se, é certo, português pela ligeira rusticidade que ainda ostenta. Mas podia ser também um vinho espanhol, ou melhor, um grande vinho espanhol, daquele que, como sabemos, custam certamente 50 vezes mais do que este alguma vez poderá (vir a) custar. Felizardos que somos.
Um vinho que dificilmente se detecta a região de onde provém. Adivinha-se, é certo, português pela ligeira rusticidade que ainda ostenta. Mas podia ser também um vinho espanhol, ou melhor, um grande vinho espanhol, daquele que, como sabemos, custam certamente 50 vezes mais do que este alguma vez poderá (vir a) custar. Felizardos que somos.
2 comentários:
Amigo Nuno, não sei se será do ano , mas até agora tenho sido muito feliz com os 89 que me têm caído na rifa... ainda consegues arranjar uma destas para provarmos os dois ou era filha única ? ;)
Amigo João,
Tenho quase a certeza que era filha única, mas vou procurar confirmar. Posso atestar que foi, efectivamente, dos melhores vinhos portugueses com mais de 20 anos que tenho vindo a provar (e sabes que eu gosto muito de vinhos "velhos").
Concordo com a excelência dos '89, sendo outro bom exemplo o clássica Reserva Especial Ferreirinha desse ano que está um estouro!
Ab.
Nuno
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