De um ano tão complicado, surge-nos um vinho maravilhoso. Efectivamente, são muitos os tintos de 2003 que nos têm decepcionado, sobretudo com a evolução em garrafa. Mas as excepções sempre existem. Uma delas, é este RRR da Quinta da Carvalhosa, sita a poucos quilómetros onde o Rio Tedo se encontra com o Douro (Cima Corgo).
Nariz cheio de mato seco, fruta profunda, cera, algum químico, ligeira madeira muito especiada e deliciosas notas licoradas - tudo muito bem! Mas verdadeiramente em forma esteve a prova de boca, um vinho verdadeiramente memorável, de sabor e mineralidade transbordantes. Intenso, carnudo, complexo. Muito mineral ("ardosa" refere-se a ardósia existente no solo), com taninos secos mas não duros. Tudo muito equilibrado, com boa acidez, e muitos anos pela frente. Um vinho para daqui a meia década. E ainda bem!
Trata-se do topo de gama da Quinta da Carvalhosa, que representa a selecção das barricas escolhidas pelos 3 sócios alemães do projecto (cada um coloca um R nas barricas de que mais gosta, sendo o lote final composto pelas barricas que levam RRR). Não é barato é certo - a cerca de €35 cada garrafa -, mas vale a pena prová-lo.
Trata-se do topo de gama da Quinta da Carvalhosa, que representa a selecção das barricas escolhidas pelos 3 sócios alemães do projecto (cada um coloca um R nas barricas de que mais gosta, sendo o lote final composto pelas barricas que levam RRR). Não é barato é certo - a cerca de €35 cada garrafa -, mas vale a pena prová-lo.
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