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Quinta do Crasto
Uma visita à Quinta do Crasto é um desafio para os enófilos apaixonados! São tantas as solicitações, sobretudo as de personalidades internacionais, que a família Roquette não tem mãos a medir no que toca a receber visitas. Desta feita, foi a nossa vez, e não nos esqueceremos da maneira como fomos recebidos.
A localização da quinta é soberba e sua vista para o Douro é famosa (quase tanto quanto a piscina no topo...), mas são os vinhos que trazem a justa fama à casa. Após uma visita às instalações, e na sequência da mirada às desejadas "vinha Maria Teresa" e "vinha da ponte", foi tempo de almoço e de provar algumas novidades.
Primeiro, o Crasto (B) 2007, um branco de muito bom nível, com fruta fresca e boca cheia de classe, uma belíssima estreia (a quinta já vinha produzindo vinhos brancos mas este é o primeiro a ser lançado no mercado). De seguida, o Crasto (T) 2007, no seu perfil exuberante de fruta e muito directo na boca. Depois, o Quinta do Crasto Reserva Vinhas Velhas (T) 2006 ao seu melhor estilo, quente e muito apelativo; um daqueles vinhos onde nem o ano de 2006 mexe com a qualidade habitual, está a tornar-se um clássico. Depois ainda, a prova de casco do futuro Quinta do Crasto Touriga Nacional (T) 2007, um monocasta de nariz fantástico mas ainda muito fechado na boca. Finalmente, um Quinta do Crasto LBV (P) 1995 a revelar uma complexidade apaixonante e a mostrar que os Porto LBV não filtrados podem evoluir muito e bem.
Em suma, um grande dia, uma grande visita. Agradecimentos ao Tomás Roquette e ao Pedro Almeida. Em baixo, as fotos da casa e da piscina "with a view".
3 comentários:
Bela visita, no entanto o nome tem de passar para "Quinta do Crasto" e não Quinta do Castro como está.
Cumps,
Caro visitante,
Obrigado pela leitura e pela dica (já está devidamente alterado).
Cumps cordiais,
NOG
Caro Nuno,
Fui eu que colocou o comentário inicial. Não reparei que não estava logado.
Abraço,
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