Apontamentos...
3 vinhos tintos muito interessantes com os quais nos cruzámos recentemente em prova cega.
A saber:
Conceito (T) 2005 (s/ rótulo): intenso, ainda jovem, muita força bruta, vamos ver como evolui;
Quinta da Levandeira do Roncão Grande Escolha (T) 2003 – perfil clássico do Douro, perfumado e gastronómico (boa aposta se o preço for honesto);
Quinta do Lubazim (T) 2005 - curioso, interessante, um pouco fechado ainda, se melhorar em garrafa será um caso sério.
6 comentários:
E qual o preço destas preciosidades ? Onde se podem comprar ?
Qual a nota de cada vinho ?
Os vinhos são assim tão maus que não merecem nota de prova mais detalhada ?
Caro Sr.
Também gostaria de saber os preços dos vinhos. É possível?
Alberto
Saca-a-rolha:
Onde posso encontrar esses vinhos?
São todos do douro?
Tu ultimamente andas um pouco desleixado... Não dizes a região sequer, e já quase nem falas dos vinhos...
"Quinta do Lubazim (T) 2005 - curioso, interessante, um pouco fechado ainda, se melhorar em garrafa será um caso sério."
Sim e então?
Isto não dá nenhuma informação ao leitor!!
Meus caros,
Existem, neste blog, tipos diferentes de textos. Uns são, necessariamente, mais completos que outros. Não custa compreender que "apontamentos" e "dicas" consubstanciem textos mais leves e curtos do que a média. Na verdade, o que interessa (para o Autor) nestes breves textos é indicar vinhos que despertaram interesse (quase sempre em provas cegas), independentemente da região ou do preço.
Mais, hoje em dia escrever um preço - sobretudo em vinhos que não chegaram ainda a todas as lojas - é muito arriscado, como compreenderão.
Em todo o caso: o "Conceito" custará certamente mais de 20€ e o "Quinta do Lubazim" menos de 15€. O Quinta da Levandeia não faço ideia.
Abraços,
Nuno Oliveira Garcia
FICHA TÉCNICA
Vinho: Quinta de Lubazim 2005 (RESERVA)
Denominação: Douro – VQPRD
Casta (s): o vinho conta com 50% a 55% de Touriga Nacional, 10% de Tinta Roriz e 15% de Touriga Franca 25% das vinhas velhas da Quinta (30 a 100 anos).
História/Origem: D. João I agraciou João Gomes com o Senhorio de Lubazim, no Alto Douro, pelos seus feitos na batalha de Aljubarrota em 1385; uma sua filha veio a casar com Gonçalo Vaz de Castro, neto do Meirinho-Mor de El-Rei. A Quinta de Lubazim manteve-se como pertença dos Castros até hoje (23 gerações). As uvas que deram origem a este vinho, são provenientes desta Quinta, a qual possui diferentes exposições, sul, nascente e poente.
Vinificação: as uvas são vindimadas à mão, para caixas de 25 quilos no seu ponto ideal de maturação; pretendendo-se que apresentem uma maturação pujante, conduzindo a maiores concentrações aromáticas e polifenólicas. Após suave esmagamento e desengace total, as uvas são fermentadas em cubas, pretendendo-se que os constituintes de qualidade presentes nas películas das uvas bem maduras, passassem suavemente para o vinho.
Estágio: após a fermentação maloláctica o vinho estagiou em barricas novas de carvalho francês de 400 litros, durante aproximadamente 11 meses.
Notas de Prova: cor púrpura e com boa profundidade, aromas muito complexos e distintos onde predominam o carácter frutado e floral com notas muito frescas, a madeira aparece muito discreta e bem integrada no vinho. Na boca mostra fruta, complexidade e uma bela estrutura, com taninos de grande nível que lhe conferem um longo final de boca. Esta combinação equilibrada de poder e elegância contribui certamente para o seu potencial de envelhecimento, pelo que o vinho beneficiará com alguns anos em garrafa.
Elementos Analíticos:
Álcool (%vol)• 13,78 %
Acidez Total (g/l Ácido Tartárico) 5,0
Acidez Volátil Corrigida (Ácido Acético) 0,58
pH 3,68
Enólogo: João Brito e Cunha
Relações públicas: dra. catarina pizarro de castro
Onde comprar o quinta de lubazim:
Club Gourmet, El Corte Inglês,
VNGaia e lisboa, Vinodivino, lapa, terreiro do paço, Viniportugal, www.Scorpio.pt, no centro do país
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