quinta-feira, janeiro 25, 2007

AALTO (T) 2001


Este é um daqueles vinhos recentes mas já com alguma história. Estórias, melhor dizendo e quase todas em torno dos seus fundadores carismáticos Mariano García (Bodegas Mauro, ex-Vega Sicilia) e Javier Zaccagnini (presidente durante anos do "Consejo Regulador de Ribera del Duero"). A bodega foi fundada em plena Ribera em 1998 e, desde a primeira colheita, tem coleccionado 90 e mais pontos atribuídos pelo Sr. Robert Parker. Com este início, está bem de ver, é só sucessos, contanto agora com um topo de gama ainda mais impressionante: o "Aalto PS (T)".
Sucede que não é por estas exéquias que a minha garrafa é (era!) especial. Lembro-me sim de ter parado o jipe, faz quase dois anos, fazer depois uma perigosa inversão de marcha e ter voltado para a direcção de Peñafiel. Na primeira tienda de "vinos y quesos" que encontrei comprei-a por um preço que hoje parecerá ridículo. Que viagem!
Mas, vamos ao nosso AALTO (T) 2001, o qual impressiona logo na cor, lindíssima num rubi muito escuro sem qualquer sinal aparente de evolução e escondendo os mais de 20 meses (é verdade!) de estágio em barrica. O nariz começa com muita fruta no primeiro impacto - é impossível não recordar o cheio característico do tempranillo espalhado pelas bodegas de Pesquera. Depois, pouco depois, evolui para um conjunto extraordinário de aromas minerais, fumo e um fundo vegetal e terra molhada. Na boca, frutos negros e tabaco voltam a repartir o jogo das sensações, algum final de boca animal que não chega a desagradar e taninos ainda totalmente firmes. Este está daqueles tintos "que dura e dura...". Final médio/longo que peca por não ser saboroso. No geral, um pouco mais guloso e seria perto da perfeição.


17,5

7 comentários:

Anónimo disse...

Querido Nuno, excelente post y mejor comentario sobre un vino que nos deslumbra siempre. Zaccagnini da en el clavo con sus Aalto y Aalto PS, vinos deslumbrantes, ricos de potencial aromático y preparados para la larga guarda. 2001 es, además, un gran año.
Qué bien lo pasarías con este vino: siempre que lo he probado, me ha encantado.
No he tenido yo tanta suerte con mi último portugués que abró, un Lavradores de feitoria três bagos 2003, con TCA. Paciencia!
Un abrazo,
Joan

Anónimo disse...

Era bom dizeres o preço do vinho, pelo menos as que comprei e bebi andaram pelos 20-22€ e o Aalto PS já fica um pouco mais caro... digamos pelo dobro, mas o vinho também é o dobro do outro em qualidade :)
Normalmente no ano em que tens AALTO PS nao costumo comprar o normal pois as uvas melhores entram como é óbvio para o PS, logo nos outros ano a qualidade do base sobe e bem, curiosamente o preço mantem :)

NOG disse...

Querido Joan,

Es verdad, 2001 es un gran año para Ribera y Rioja.

Agora estou com ganas de catar Aalto PS 2003, Chevite col. 125, Finca El Bosque y Allion 2005. Que tal?

Cordial saludo,

N.

NOG disse...

Caríssimo Joan Pierre,

Quem melhor do que tu para me ajudares com os preços. Este comprei-o em plena Ribera e por isso ficou-me por € 15 (isto em 2004).

Forte abraço,

N.

Anónimo disse...

Sim é isso mesmo, eu tenho de pagar os portes de envio e hoje em dia subiram um pouco o preço... arranjo na volta dos 18€ a garrafa... já o PS é outra história.

Dos vinhos que falas, pelo preço e qualidade fico-me pelo Alion :)

Anónimo disse...

Sólo espero que no sean en una misma comida!!! Conozco bien todos los vinos que has citado y están entre los mejores que se hacen en España, sin duda. De algunos no me dices añadas, pero Aalto PS 2003 agradecería todavía un poco más de botella, sin duda. Chivite 125 es de lo mejor que se hace en Navarra y Finca el Bosque es, sin más, uno de mis Riojas de cabecera. Alión, lo mismo, aunque algo menos, en Toro. Si tienes todo esto esperando a ser abierto por ti, eres un hombre de fortuna!!!
Joan

NOG disse...

Joan,

Que passa com DO CA Priorat? En lo Anuario El Pais 2007 solamente "Vall Lach" hay obtenido la máxima calificación...

N.