Mais uma demonstração do que as vinhas mais velhas do Douro podem proporcionar, desde que estejam no local certo, em boa saúde, e o produtor não se preocupe com a pouca produtividade.
A prova no nariz começa fechada, com aromas muito profundos a notas de fruta madura mas muito longe de serem doces. Algum grafite e notas de fumo, também. Na boca mantém o regiso fechado, duro, fresco e com taninos que se revelam em cada esquina mas sem agredir o provador. E esta é outra maravilha das vinhas mais velhas, é permitirem vinhos polidos e muito complexos ainda que também sejam poderosos e intensos ao mesmo tempo.
É um vinho que pede comida, decante, e um copo tipo-borgonha. Ou seja, é um vinho para começar a provar daqui a 5 anos e guardar uma ou duas garrafas para daqui a 15 anos vermos o que lá está. São vinhos destes que o Douro também precisa. E este pode vir a ser um clássico.
17++
3 comentários:
Nuno,
Estou curioso. Já no EMV escreveram bem deste vinho, não sei se do mesmo ano, mas Soque VV...
Reforçaste o meu desejo.
Abr.,
An
Caríssimo Abílio,
Gostei muito vinho: sério e com personalidade.
Um forte ab.
Nuno
fabuloso. e o 2007 já o era também.
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