BRANCOS DO ESPORÃO 2008
A marca Esporão está associada a vinhos bem feitos, consistentes na qualidade, preços adequados, disponíveis tanto em garrafeiras como em restaurantes e, por vezes – caso dos tintos "Private Selection" e "Torre do Esporão" –, vinhos capazes de proporcionar do que melhor se produz na planície alentejana. São razões de sobra, aliadas a um projecto de rigor financeiro, que explicam o sucesso comercial (bem como a recente expansão para o Douro com a aquisição da Quinta dos Murças) do projecto do empresário José Roquette. E são, também, razões de sobra para que, juntamente com as excelentes condições de 2008, estejamos perante dois brancos que, apesar das centenas de milhares de garrafas que representam, não desmerecem os atributos da marca Esporão. Vejamos:
Vinha da Defesa (B) 2008: Laivos amarelos e verdes no copo, dispara notas citrinas e outras mais tropicais. A diferença para as colheitas anteriores (além do grafismo na garrafa) surge com referências vegetais curiosas, presentes no nariz e confirmadas na boca. Fresco, correcta acidez, quase vibrante, tem ligeiro "pico" mas pode ser que passe com algumas semanas em garrafa. Será amigo de gastronomia de Verão menos elaborada. Tem vários concorrentes de peso, e alguns mais baratos, mas mantém-se um boa compra a menos de € 6, disponível um pouco por todos os pontos de venda no país.
A marca Esporão está associada a vinhos bem feitos, consistentes na qualidade, preços adequados, disponíveis tanto em garrafeiras como em restaurantes e, por vezes – caso dos tintos "Private Selection" e "Torre do Esporão" –, vinhos capazes de proporcionar do que melhor se produz na planície alentejana. São razões de sobra, aliadas a um projecto de rigor financeiro, que explicam o sucesso comercial (bem como a recente expansão para o Douro com a aquisição da Quinta dos Murças) do projecto do empresário José Roquette. E são, também, razões de sobra para que, juntamente com as excelentes condições de 2008, estejamos perante dois brancos que, apesar das centenas de milhares de garrafas que representam, não desmerecem os atributos da marca Esporão. Vejamos:
Vinha da Defesa (B) 2008: Laivos amarelos e verdes no copo, dispara notas citrinas e outras mais tropicais. A diferença para as colheitas anteriores (além do grafismo na garrafa) surge com referências vegetais curiosas, presentes no nariz e confirmadas na boca. Fresco, correcta acidez, quase vibrante, tem ligeiro "pico" mas pode ser que passe com algumas semanas em garrafa. Será amigo de gastronomia de Verão menos elaborada. Tem vários concorrentes de peso, e alguns mais baratos, mas mantém-se um boa compra a menos de € 6, disponível um pouco por todos os pontos de venda no país.
15,5
Esporão Reserva (B) 2008: Consegue revelar-se mais vegetal que o Defesa com referências a talo e caule de couve. Temos também a habitual calda de ananás e pêssego mas menos evidente que em anos anteriores, amparadas pelas tradicionais notas fumadas, e umas curiosas líchias. Boca cheia, ataque amplo marcado pela madeira, perfil internacional de agrado generalizado. Não é fácil encontrar um vinho com tanto volume de venda e, ao mesmo tempo, generoso na fruta, consistente na qualidade, e prazenteiro na hora de acompanhar pratos tão diversos como carnes brancas ou peixes com molhos. Servir em copos largos. A menos de € 10 é uma boa compra, mas é sobretudo uma excelente aposta junto da restauração mais especulativa.
Esporão Reserva (B) 2008: Consegue revelar-se mais vegetal que o Defesa com referências a talo e caule de couve. Temos também a habitual calda de ananás e pêssego mas menos evidente que em anos anteriores, amparadas pelas tradicionais notas fumadas, e umas curiosas líchias. Boca cheia, ataque amplo marcado pela madeira, perfil internacional de agrado generalizado. Não é fácil encontrar um vinho com tanto volume de venda e, ao mesmo tempo, generoso na fruta, consistente na qualidade, e prazenteiro na hora de acompanhar pratos tão diversos como carnes brancas ou peixes com molhos. Servir em copos largos. A menos de € 10 é uma boa compra, mas é sobretudo uma excelente aposta junto da restauração mais especulativa.
16,5
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Próximos vinhos: Alain Graillot Crozes Hermitage (T) 2006; Cabriz Encruzado (B) 2007; Quinta do Boição Special Selection Old Vineyards (T) 2006; Vale d' Alagares (vários); Conventual Reserva (B) 2007
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