sábado, outubro 18, 2008

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Crasto (T) 2007
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De volta à "análise vinícola", de volta ao Douro, de volta à Quinta do Crasto. Depois da estreia do Crasto (B) 2007, da continuidade tranquila proporcionada pelo Quinta do Crasto Reserva (T) 2006 (também conhecido por "Vinhas Velhas"), eis o mais pequeno Crasto. Esgotado que está o tinto de 2006 é caso para provar já o mais recente 2007.
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Ora, de tudo o que se pode dizer deste tinto sem madeira (unoaked para os anglo-saxónicos), é que, em pequena escala pois claro, revela ter duas das melhores características dos seus irmãos mais velhos. Em primeiro lugar, a "fruta Crasto", quer isto dizer uma calda de frutos vermelhos e outros pretos bem maduros num conjunto sedutor. Depois, o "carácter aveludado" de alguns grandes Crasto também aqui se sente (ou melhor, pressente), o que é algo extraordinário se pensarmos que o vinho, para além de custar menos de €9, foi produzido, pela primeira vez, com uma percentagem de uva de uma nova quinta no Douro Superior recentemente em exploração.
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É, naturalmente, um vinho bem mais simples do que os restantes da gama, muito mais directo e com uma acidez menos domada (lá está a falta da madeira) e corpo de menor concentração. Mas que sabe bem, isso sabe, e acompanhará muito bem uma miríade de pratos de gastronomia portuguesa. Com este tinto não é preciso ter cuidados... é por no copo e já está!
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15,5


Próximos vinhos: Olho de Mocho (R) 2007; Altas Quintas (T) 2005; Altas Quintas Mensagem Aragonês (T) 2005; Frei Estevão Reserva (T) 2005; Rocim (T) 2006; Olho de Mocho Reserva (B) 2007; Herdade do Perdigão Reserva (B) 2006

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