Uma curiosidade minha: não passo muito tempo sem regressar ao melhor refúgio da comida espanhola que conheço, a casa do sr. Almeida. Refiro-me ao "Meson Andaluz", outrora um pequeno restaurante na Parede, desde da segunda metade da década de 90 localizado no CascaisShopping. É bom saber que apesar de inserido num centro comercial, o Meson tem porta privativa para o parque de estacionamento e está totalmente reservado do resto dos lojistas.
Ora, para além da dezena e meia de tapas de qualidade (realce para a empada de perdiz com cogumelos bravos), e de vários pratos de confecção imaculada (rabo de touro em destaque), é o cochinillo de pata preta que mais brilha, trazido directamente da quinta que o proprietário do restaurante possui em Estremoz. Trata-se de leitão verdadeiro, como o nosso bairradio (e não porco!), mas mais tostado e não vem servido afogado em molho de pimenta nem com típicos acompanhamentos de péssima qualidade. Os entendidos dizem que melhor só em Ávila (mata-se com 17 dias) ou em Segóvia (mata-se com 21 dias).
Ora, para além da dezena e meia de tapas de qualidade (realce para a empada de perdiz com cogumelos bravos), e de vários pratos de confecção imaculada (rabo de touro em destaque), é o cochinillo de pata preta que mais brilha, trazido directamente da quinta que o proprietário do restaurante possui em Estremoz. Trata-se de leitão verdadeiro, como o nosso bairradio (e não porco!), mas mais tostado e não vem servido afogado em molho de pimenta nem com típicos acompanhamentos de péssima qualidade. Os entendidos dizem que melhor só em Ávila (mata-se com 17 dias) ou em Segóvia (mata-se com 21 dias).
Com tantos e bons motivos, passei por lá num recente Sábado chuvoso e, mirando a longa lista dos vinhos (que inclui muitos e bons espanhóis) escolhi um Calços do Tanha (T) 2000. Já provado por outras ocasiões, esta serviu-nos para confirmar a nossa positiva impressão inicial de mais um vinho do produtor douriense Manuel Pinto Hespanhol.
Vinho escuro no copo a mostrar um lilás amadurecido muito bonito (por contraste com o branco das toalhas de mesa), aroma com alguma evolução e prova na boca complexa. Algo viscoso no mover do copo, interessante, com muita fruta madura e pouca madeira, a mostrar um estilo que já não se faz muito... Com mais 3-5 anos pela frente, prova que um vinho não precisa da proeminência da madeira para evoluir muito bem. Um belo douro.
Por menos de € 20 no restaurante do sr. Almeida.
1 comentário:
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