Novo projecto duriense, de um proprietário de vinha velha sita no Douro Superior, encontrando-se Luís Soares Duarte (Gouvyas) no comando da enologia.
No copo, revela cor carregada, quase opaca. Na prova de nariz, tem fruta negra com ligeira baunilha doce, conjunto de pendor guloso e atractivo, que evolui no copo com ligeiro cravinho e esteva. A prova de boca é saborosa, com fruta mais encarnada do que preta, complexidade e final de boca médios, e acidez no ponto (embora se tivesse mais vincada só melhoraria, a nosso ver).
Boa estreia deste novo produtor, que se apresenta já com um reserva interessante (a par de um colheita a cerca de €8), que pretende ser um compromisso entre um Douro mais internacional e uma patine clássica. Para já, a vertente internacional parece levar algum avanço num conjunto sedutor ao qual apenas falta um pouco mais de raça. De qualquer forma, para a boa qualidade apresentada, merece destaque o preço não especulativo, abaixo dos €16. Disponível em garrafeiras de qualidade e no Jumbo.
16,5-17
Próximas provas: Avidagos (B) 2009; Alain Grillot La Guiraude (T) 2005; Altas Quintas Crescendo (B) 2009; Conventual Reserva (B) 2008; Guarda Rios (R) 2009
2 comentários:
Foi me sugerido na garrafeira A casa em Alcobaça onde sou cliente habitual, levei para casa e fui claramente surpreendido ..corpo elegante e taninos bem marcados!Uma experiência a repetir
Caro João Martins,
Muito obrigado pelo seu comentário. É, efectivamente, um bom tinto e, pelo preço, um achado.
Cordiais cumprimentos,
NOG
Enviar um comentário