Descobertos num supermercado cooperativo a sul do País, ficámos com uma vontade curiosa de conhecer a evolução destes dois vinhos. Comprámo-los e levámo-los para casa, o Encostas de Estremoz Alicante Bouschet (T) 2004 a menos de € 6, e o Herdade do Meio Antão Vaz (B) 2005 a menos de € 2. Pensámos, de imediato: 'pechinchas', estes dois alentejanos!
Baratos, sem dúvida, mas, em rigor, também não chegaram a agradar por aí além, quando chegou a hora de os provar. O tinto surgiu com excessivas notas de couro e de óleo vegetal em lata, o que implicou decantação obrigatória. Melhorou, é certo, mas manteve-se longe do nível das provas que dele fizemos no passado. Salvou-se uma frutinha encarnada no final de boca e pouco mais (14). Quanto ao branco, revelou-se farto em notas a carvalho americano e curto em referências ao Antão Vaz. Enjoativo, necessariamente, nas referências a baunilha doce, sem acidez nem complexidade, praticamente mortiço, para não dizer defunto (13).
Baratos, sem dúvida, mas, em rigor, também não chegaram a agradar por aí além, quando chegou a hora de os provar. O tinto surgiu com excessivas notas de couro e de óleo vegetal em lata, o que implicou decantação obrigatória. Melhorou, é certo, mas manteve-se longe do nível das provas que dele fizemos no passado. Salvou-se uma frutinha encarnada no final de boca e pouco mais (14). Quanto ao branco, revelou-se farto em notas a carvalho americano e curto em referências ao Antão Vaz. Enjoativo, necessariamente, nas referências a baunilha doce, sem acidez nem complexidade, praticamente mortiço, para não dizer defunto (13).
'Pechinchas' existem, sem dúvida, mas nem sempre como deveriam ser.
2 comentários:
É o que se diz: o barato sai caro!!!
Abraço,
RLP
Sem dúvida... mas por vezes tem-se sorte (o que não aconteceu neste caso).
NOF
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