Produzido a partir das castas aragonês e trincadeira, com estagio de 12 meses em barricas de carvalho francês e americano, este é a entrada de gama nos tintos do projecto Altas Quintas, néctares que provém de vinhas plantada a cerca de 600 metros em plena Serra de S. Mamede (Alto Alentejo). Sem dúvida: projecto ambicioso, de marketing competente e aguerrido (mesmo junto da restauração); em suma, não existe enófilo que não conheça, ou que não vá conhecendo...
Cor granada, pouco escura. Nariz com um primeiro impacto a madeira, não na versão doce (baunilha, caramelos) mas na versão austera (apara de lápis) com notas ainda a cravinho e canela (muita especiaria presente). Depois vem uma fruta tímida no início, madura (mas não sobremadura) e saborosa, à qual só falta intensidade. Mas parece que é feitio... não é defeito.
A boca mantém um perfil pouco exuberante, mas muito recompensador no que concerne a complexidade e frescura. Um vinho que não cansa e com clara propensão gastronómica. Se a fruta está madura no nariz, na boca é a frescura que mais brilha. Final de boca apimentado que lhe dá uma graça adicional!
Com 14% vol., é um tinto que procura um consumidor experiente que privilegia a complexidade à exuberância banal. A menos de €9 não é propriamente barato mas quem gostar do estilo (nós gostamos) não se vai arrepender.
15,5
1 comentário:
Temos o Altas Quintas por aqui. Vamos provar, então, já que agrada os amigos.
Brindes
Leonado
Viva o Vinho!
vivaovinho.blogspot.com
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