Rolo de carne no prato, arroz de tomate e o novo tinto do Monte da Ravasqueira. Cor ruby clara (o rótulo fala de granada), laivos violeta e espuma na auréola... muita juventude, portanto! No nariz nasce o álcool e não é apenas percepção da juventude – tem 14,7% vol.!
Sentem-se demasiado as referências "alentejanas" à syrah (claramente maioritária), mas o vinho é complexo e aguenta-se no limite da doçura. Muito chocolate na boca, ataque doce, intensamente centrado no rebuçado – ora funcho, ora "bola de neve" – um pouco floral no fim de boca conjuga-se com um travo retronasal amargo... a lembrar que sempre há touriga (neste caso tourigas) neste lote. Corpo mediano, concentração igual, mas um longo e belo final surpreendem os amantes da barrica. Decididamente é um caso para guarda, a merecer nova prova talvez daqui a 2 anos.
Um bom vinho (topo de gama?) - de perfil muito jovem como que vai melhorar em garrafa - a merecer mais esforço do produtor nas próximas colheitas.
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