Depois da prova masterclass a que nos referimos no texto abaixo, houve jantar na bela Quinta de Nápoles da Niepoort (ver foto ao lado). Para além de confirmar a mestria da equipa do Chef Luís Paula (DOC e DOP) para este tipo de eventos (sobretudo nas entradas - divinais), foi uma oportunidade de ficarmos a par da evolução de alguns dos melhores vinhos criados por este conjunto notável de produtores durienses. Assim, foi com muito apreço que regressámos à prova do Quinta do Crasto Touriga Nacional (T) 2005 que, servido no formato magnum (1,5l.), comprovou tratar-se de um dos melhores exemplos estremes da casta raínha, generoso no perfil violáceo mas também com a seriedade típica dos grandes vinhos (17-17,5). Igualmente em alta esteve o Quinta do Vale Meão (T) 2004, um dos mais secos néctares produzidos neste terroir do Douro Superior, farto na fruta mas bem compensado por taninos rijos (17-17,5). Também provado – e aprovadíssimo, diga-se – foi o Batuta (T) 2005 em magnum, apresentando-se muito complexo na fruta negra integrada com a barrica, ainda com bons anos pela frente e que recompensará certamente aqueles com paciência e que o souberem guardar em boas condições (17,5-18). Os maiores elogios, contudo, estavam guardados para um branco e para um Vinho do Porto, ou seja para o Redoma Reserva (B) 2005 em magnum, perfeito exemplar do que melhor o Douro pode dar no que respeita a vinhos brancos, complexo e fresco (17,5), e para o Niepoort Garrafeira (P) 1952, um clássico produto da Niepoort, engarrafado em formato demijon (garrafões de vidro) de 5l., onde os cambiantes dos aromas a Vinho do Porto se misturam entre frutos secos, fruta encarnada e enebriantes sensações vidradas (17,5); melhor só o de 1931...
2 comentários:
Grande prova! Agora sou eu que fica com inveja.
Francisco
Amigo Francisco,
Foi um bom jantar com excelentes vinhos, sem dúvida! Só rivaliza com algumas provas dos duros do núcleo (se não me falha a memória).
Grande ab.
Nuno
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